Foto-FL 300 300Com que frequência tem participado nos Congressos BAD?
A minha primeira participação num Congresso Nacional da BAD foi em 1994 (Braga). Desde ai participei em todos os congressos que se realizaram até 2007 (Ponta Delgada). Não estive presente nos congressos de 2010 (Guimarães) e de 2012 (Lisboa). É com grande expectativa e alegria que irei participar no 12º Congresso Nacional da BAD.

Como descreveria as suas experiências de participação nesses Congressos?
Têm sido sempre experiências extremamente enriquecedoras do ponto de vista profissional e do ponto de vista pessoal. É o grande momento de reencontro com os colegas que, na maior parte das vezes, já não se vê há anos. É também o espaço por excelência para alargar horizontes, indo para além da prática de um trabalho quotidiano numa determinada organização. Saio sempre dos congressos com muita matéria para refletir.

Costuma apresentar comunicações? Porquê?
Habitualmente apresento comunicações. Considero útil poder partilhar as minhas reflexões com os colegas, numa lógica de lições aprendidas. É também uma forma de me obrigar a avaliar a minha prática profissional quotidiano e a identificar os meus sucessos e os meus falhanços.

Em seu entender, que benefícios pode ter um profissional por participar no Congresso?
O Congresso Nacional da BAD é uma ocasião única para ficar a par das novidades em todas as áreas abrangidas pela nossa profissão. Para além disso é o lugar certo para conhecer pessoas e estabelecer cumplicidades e potenciais colaborações.

Lembra-se de alguma história ou episódio relevante da sua participação nesses congressos?
O episódio que melhor me recordo teve a ver com um período muito difícil da minha vida. Em Abril de 1998, pouco tempo antes do 6º Congresso Nacional da BAD que se realizou em Aveiro, foi-me diagnosticado um cancro no estomago. O tratamento recomendado foi o da gastrectomia total radical. Quando fui ao congresso (onde apresentei duas comunicações) já tinha a cirurgia marcada (que aconteceu poucos dias depois). Os colegas mais próximos souberam dessa situação e não se pouparam em demonstrações de afeto e de solidariedade. Foi um momento único e inesquecível.

Filipe Leal
Possui a Licenciatura em História (FLL), o Curso de Especialização em Ciências Documentais (FLL) e o Curso de Especialização em Estudos das Informação e Bibliotecas Digitais (ISCTE). Obteve em 2007 o grau de Mestre em Ciências da Educação – Educação e Leitura (FPCE). Desde 1988 que exerce a actividade de bibliotecário em diversas bibliotecas públicas portuguesas (Setúbal, Alcácer do Sal, Vendas Novas e Oeiras). De Novembro de 2002 a Setembro de 2007 foi Chefe de Divisão da DBDI, de Setembro de 2007 a Janeiro de 2011 foi Director de Departamento do DPHCB, de Agosto de 2008 a Março de 2010 foi Coordenador do GTP 250 Anos de Oeiras. Todos estes cargos foram exercidos na Câmara Municipal de Oeiras. Atualmente desenvolve um projeto de reestruturação da Biblioteca Municipal de Carnaxide (Município de Oeiras). Para além da sua actividade como bibliotecário desenvolve também uma actividade regular de docência e formação na área das bibliotecas. Foi docente no Curso de Especialização em Ciências Documentais na Universidade Autónoma de Lisboa. É formador associado de diversas instituições portuguesas. Entre as matérias em que é formador destacam-se: bibliotecas públicas, promoção da leitura, bibliotecas escolares, literacia de informação, difusão documental. Desde 2011 que, no âmbito d o projeto BibliotecAtiva, tem percorrido Portugal com o workshop Como criar uma BibliotecAtiva e o seminário Reinventar as bibliotecas públicas portuguesas. Em Janeiro de 2015 realizou-se ainda a 1ª edição do Fórum BibliotecAtiva. Mais informações sobre a BibliotecAtiva podem ser encontradas na página do Facebook: www.facebook.com/bibliotecativa, no blog http://bibliotecativa.blogspot.pt/ ou no SlideShare: http://www.slideshare.net/FilipeLeal/.

 

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