Uma breve e simples cerimónia – contudo plena de significado – assinalou a aprovação da proposta de adesão do Goethe-Institut Portugal como sócio colectivo da BAD. Este acto, que se materializou com a entrega ao Goethe-Institut do cartão de associado, teve lugar no dia 7 de Abril e contou com a presença de vários elementos do instituto, incluindo Claudia Hahn-Raabe, sua directora, e de alguns membros dos corpos sociais da associação

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Eloy Rodrigues, Maria José Moura, Claudia Hahn-Raabe, Gabi Ellmer, José António Calixto e Alexandra Lourenço. Presentes também, embora não visíveis na foto, estiveram Teresa Laranjeiro, Isabel Andrade e José Correia

Tanto Alexandra Lourenço, presidente da BAD, como Claudia Hahn-Raabe destacaram em breves palavras a importância e o significado desta adesão para cada uma das instituições, em termos de partilha de informações e da troca de experiências entre profissionais, académicos e instituições dos dois países.

Em declarações ao “Notícia BAD” Claudia Hahn-Raabe partilhou a sua visão de que o que está em causa com esta adesão “não é apenas uma parceria, está a tornar-se um envolvimento muito mais profundo, tentando encontrar e elaborar novas ideias para o futuro”, sublinhando que “a BAD tem muitos associados e nós temos de ser um deles”.

Questionada sobre as razões que terão levado o instituto a querer associar-se à BAD, a directora frisou que não estão “à espera de ter nenhum benefício em especial mas é um privilégio encarar o futuro em conjunto e não isoladamente. Bibliotecas e bibliotecários enfrentam grandes desafios no futuro, não só em Portugal mas também na Alemanha, e só poderemos ser bem sucedidos se enfrentarmos o futuro em conjunto.”

goetheUma relação já com 14 anos

A BAD tem desde sempre procurado desenvolver relações de parceria e de proximidade, não só com organizações congéneres estrangeiras, mas também com as mais diversas entidades que em Portugal prosseguem interesses comuns nos domínios da informação, da ciência e da cultura em geral. Estão nesse caso os institutos de cultura que vários países instalaram sobretudo em Lisboa e que têm dado importante colaboração às actividades da associação. Em conjunto ou cada um à sua vez, foi muito proveitosa a cooperação estabelecida em diferentes fases, com maior ou menor regularidade, logo desde o início com o Instituto Britânico e o Instituto Franco Português, sem esquecer o Instituto Italiano de Cultura, a Embaixada dos EUA e o Instituto Cervantes, mais recentemente.

Merece especial destaque a excelente parceria que há mais de uma dezena de anos tem vindo a ser cultivada com o Goethe-Institut Portugal, que se tem disponibilizado para a concessão de um generoso apoio, em várias circunstâncias e em ocasiões de maior crise, possibilitando a concretização de alguns projectos mais ambiciosos. Refira-se a título de exemplo o financiamento da participação de especialistas alemães nos Congressos e também em actividades formativas, de que a seguir se enumeram apenas as dos últimos anos:

  • Jornadas “Gestão de Informação e Propriedade Intelectual em Arquivos”(20,21 Março 2013): Sylvie Nérisson, Uwe Brauner, Armin Talke e Karin Schwarz.
  • Conferência “Advocacy for Libraries”(16, 17 Setembro 2015): Barbara Lison e Klaus-Peter Bottger.
  • 11º Congresso Nacional BAD (Lisboa, 18-20 Outubro 2012): Norbert Lossau
  • 12ª Congresso Nacional BAD (Évora, 21-23 Outubro 2015): Barbara Schleihagen e Wolfram Horstmann

Para essa bem sucedida colaboração foi fundamental o posicionamento das direcções do Instituto e dos bibliotecários que nele prestaram ou prestam serviço, dos quais merecem destaque Elka Bayer, Sven Mensing e actualmente Gabi Ellmer.

Culminando esta progressiva aproximação, Claudia Hahn-Raabe, a actual directora do Instituto, decidiu propor o prestigiado Goethe Institut Portugal para Associado Colectivo da BAD, o que naturalmente muito honra e lisonjeia os corpos sociais da associação.

Na continuidade da campanha ainda em curso de angariação de novos associados, é de esperar que outras entidades venham a seguir este belo exemplo, pois a BAD vive exclusivamente da quotização dos seus associados e precisa de muitos mais para conseguir cumprir os seus desideratos.

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