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Ângela Pereira
O 13.º Encontro Nacional de Bibliotecas Públicas revelou-se um momento concreto de partilha de conhecimentos, de levantamento de questões, de revelação de experiências, de expressão de preocupações e de reflexão conjunta acerca do futuro das bibliotecas públicas.

Estes dois dias teriam sido muito mais marcantes, é certo, se no anfiteatro do Centro de Congressos do Estoril estivessem representados, através dos bibliotecários e dos autarcas participantes, um leque mais diversificado de municípios portugueses. Todavia, isso não tornou o Encontro menos relevante em termos profissionais e políticos para as bibliotecas públicas municipais e aportou a todos os presentes algo de positivo.

Os momentos de partilha profissional e de aprendizagem informal entre os profissionais são fundamentais para que os bibliotecários públicos mantenham o seu entusiasmo e dedicação aos projetos de dinamização das bibliotecas públicas em cada município. E tão ou mais marcante foi o facto de bibliotecários e autarcas terem partilhado a convicção da importância cultural das bibliotecas para as comunidades municipais, mostrando a convicção mútua de que as bibliotecas públicas contribuem mais do que qualquer outra instituição cultural para o desenvolvimento económico e social desses municípios.

Não se pode voltar a deixar de esmorecer o espírito dos dias 4 e 5 de maio e faço votos que este último Encontro se revele um desafio aos colegas para que desenvolvam investigação e conhecimento sobre a nossa área de intervenção profissional e possamos continuar a aprender e a desenvolver estratégias para as bibliotecas públicas portuguesas em próximos encontros profissionais. Acreditando que as bibliotecas e os bibliotecários são precisos no futuro, cabe a cada um de nós construir essa oportunidade de futuro.

Ângela Pereira (BM Leiria)

Direção da delegação centro da BAD

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