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Eixos temáticos:

 

• UNESCO, as bibliotecas e os arquivos – o “Manifesto da Unesco para a Biblioteca Pública” e a “Declaração Universal sobre os Arquivos”

Documentos de referência e orientadores para bibliotecas municipais e arquivos são basilares para a prática profissional, mas também para a renovação dos próprios serviços.
A Declaração Universal dos Arquivos foi aprovada na 36ª Conferência Geral da UNESCO em Paris, em novembro de 2011. Apesar de já contar com oito anos, é ainda pouco conhecida, apesar da defesa que faz dos arquivos como lugares não só de memória e de conhecimento, mas, especialmente a sua condição basilar para a cidadania, a decisão informada e a boa governança. Nos arquivos estão as provas de atos e factos, as matérias-primas para a governança e para o conhecimento.
Após a aprovação desta importante Declaração, que fizemos nós, estados, sociedades e arquivistas, para colocar os arquivos no coração das organizações e das administrações, pública ou privada, e no centro da memória social , no repto deixado por Silvestre Lacerda?
Em 2019, ano em que se celebra o 25º aniversário do Manifesto das Bibliotecas Públicas da IFLA/UNESCO, propõe-se que se assinale a data através da reflexão dos bibliotecários sobre a forma como o Manifesto alterou estas instituições. De igual forma, convidam-se os arquivistas a realizar o mesmo exercício a partir da Declaração Universal sobre os Arquivos.

– Apresentação de projetos;
– Recursos;
– Formação de públicos.

 

• Redes de cooperação de bibliotecas e de arquivos

A criação de redes de arquivos, bibliotecas e museus é uma realidade comum em todo o País, e, também ao Sul.
Que impacto desta cooperação nos serviços prestados?
Como se tem procurado rentabilizar os recursos?
Que projetos se estão a desenvolver e a planear?
Qual é o futuro das redes?

 

• O papel do arquivista e do profissional da informação nas organizações

O Regulamento Geral de Proteção de Dados e a Lista Consolidada são documentos desafiantes e que urgem alterações no funcionamento dos arquivos públicos. O que está em causa é o equilíbrio entre a proteção dos dados pessoais e o acesso à informação dos cidadãos, por um lado, e, por outro, a preservação de informação arquivística fidedigna pelas administrações, desde o início da sua produção.

Como estão os arquivos públicos a responder a estes novos desafios?